Tecnologia ajuda MS a revolucionar sistema de produção e com sustentabilidade

Nessa reportagem tive o prazer de conhecer dois agricultores: Carlos Stefanello que cultiva grãos há mais de 40 anos e o Bruno Maggioni, agronômo, que vive sua segunda experiência no plantio de soja. A diferença entre os dois? Carlos é da época do plantio tradicional, muito mais trabalhoso. Todo ano, era previso fazer aração da terra. O solo ficava exposto por meses, sem uso, até o cultivo da próxima safra.

O tempo foi passando e a tecnologia avançada apresentou aos produtores uma maneira mais prática e eficiente de plantar: O plantio direto. A técnica revolucionou o jeito de produzir alimentos e facilitou o trabalho no campo.

A rotação de cultura também ajudou nisso. Funciona assim, numa mesma área a cada ciclo, o produtor pode fazer um rodízio com algodão, feijão ou milho. A vantagem? Duas safras, numa mesma área, sem sofrer com a exaustão do solo.

O melhor de tudo isso, é que a agricultura de MS cresceu em cima de áreas degradadas. Numa época em que se fala tanto de preservação, não há como não falar dos avanços do Estado, em meio a sustentabilidade.

Você pode não imaginar, mas em 1970, Mato Grosso do Sul produzia 400 mil toneladas de soja, em cerca de 1,8 milhão de hectares. A área hoje? 3 milhões de hectares, crescimento de 66%.

E não para por aí! Na última safra de soja, o Estado colheu 9 milhões e meio de toneladas.

Diante de tudo isso, fica a pergunta: Qual o segredo para produzir mais, sem ampliar a área de cultivo? Que conhecimentos tem o agricultor de hoje que não tinha há 40 anos?

É isso que vamos responder.

*Repórter Evelyn Souza junto com o repórter cinematográfico Magno Lemes e o auxiliar Fábio Rodrigues fizeram matéria sobre o crescimento sustentável da produção agrícola do estado para o programa +agroMS, que vai ar neste sábado (19), em homenagem ao Dia Mundial da Agricultura, que é comemorado em 17 de outubro.

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