Nove casos suspeitos de coronavírus são monitorados em MS
Dos casos, oito são em Campo Grande e um em Ponta Porã. As informações constam em boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (28), pela SES
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta sexta-feira, o novo boletim epidemiológico do Coronavírus (COVID-19). Conforme o documento, o estado tem agora nove casos suspeitos da doença, um em Ponta Porã e oito em Campo Grande.
Desde o dia 25 de fevereiro, foram registrados no Estado treze casos suspeitos de coronavírus. Dois foram excluídos por não se encaixarem na definição de caso suspeito do Ministério da Saúde. Após exames realizados pelo Laboratório Central do estado (Lacen MS), em dois pacientes da Capital foram constatados o vírus da influenza A, também deixando de serem considerados casos suspeitos de coronavírus.
Dos nove casos em investigação, quatro estão no Lacen para a realização de exames preliminares para vírus respiratórios. Caso seja constatada alguma doença, esse paciente já tem a suspeita de coronavírus descartada.
Os que não tem identificação pelo Laboratório, são encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz (IAL), em São Paulo, para serem pesquisados outros tipos de vírus respiratórios, incluindo o novo coronavírus. Cinco desses casos já passaram pelo exame de triagem e foram enviados para o IAL.
Álcool em gel
O uso de álcool gel para higiene das mãos como prevenção ao coronavírus é eficaz. Em nota, o Conselho Federal de Química (CFQ) criticou a disseminação de fake news por meio de um vídeo, com informações equivocadas e incorretas a respeito do emprego do álcool gel, divulgado por um “químico autodidata”.
Assinada pelo presidente da entidade, José de Ribamar Oliveira Filho, a nota do conselho esclarece que o álcool etílico (etanol) é um eficiente desinfetante de superfícies/objetos e antisséptico de pele. “Para este propósito, o grau alcoólico recomendado é 70%, condição que propicia a desnaturação de proteínas e de estruturas lipídicas da membrana celular, e a consequente destruição do microrganismo.”
Segundo a entidade, o etanol age rapidamente sobre bactérias vegetativas (inclusive microbactérias), vírus e fungos, sendo a higienização equivalente e até superior à lavagem de mãos com sabão comum ou alguns tipos de antissépticos.
O conselho lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tornou obrigatória a disponibilização de preparação alcoólica (ou sua versão em gel) para fricção antisséptica das mãos pelos serviços de saúde do país.
A entidade lembra que a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu uma orientação sobre a eficácia da utilização de álcool gel como medida preventiva e mitigatória ao Covid-19, tanto nos setores da saúde quanto para a comunidade em geral.
“Tão importante quanto proteger a população no que diz respeito ao contágio do novo vírus é evitar o alarmismo e a viralização de conteúdos sem a devida verificação”, afirmou o presidente do CFQ, apelando para que a sociedade busque informações válidas e de fontes confiáveis, em especial as emitidas pelas autoridades de Saúde.