Troca de impostos por empregos promete 27 mil vagas em MS

Com isso, o Governo do Estado já recebeu R$ 55 bilhões de investimentos

Mato Grosso do Sul tem expectativa de ter gerado 27 mil novos empregos diretos, com instalação de empresas que trocam empregos por incentivos fiscais. O montante inclui empresas que já estão em operação desde 2015 e os que ainda estão em fase de implantação. Com isso, o Governo do Estado já recebeu R$ 55 bilhões de investimentos.

“Talvez seja um dos melhores momentos de Mato Grosso do Sul. Estamos mês a mês batendo recorde positivo na geração de oportunidades e isso não se faz sem uma política. Qual foi a política implantada desde o ano de 2015? A política de trocar impostos por empregos. Nós abrimos mão dos tributos. Existem os incentivos fiscais, que são importantes, mas existe sobretudo uma confiança”, destacou o governador Reinaldo Azambuja.

O que ajuda a comprovar esses números são os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência. De janeiro a julho deste ano, foram criadas 34.232 novas vagas de emprego formal. Já em um ano, o acumulado é de 40.855 novos empregos com carteira assinada.

A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) mostra que Mato Grosso do Sul teve a terceira menor taxa (5,2%) de desocupação no Brasil, no 2º trimestre de 2022. O Estado fica atrás somente de Santa Catarina (3,9%) e Mato Grosso (4,4%).

De acordo com o superintendente de Indústria, Comércio e Serviços da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Bruno Bastos, “esse trabalho é fruto de uma ideia pensada no início do atual governo, de aproveitar as potencialidades econômicas do Estado, sobretudo no agronegócio, para industrializar Mato Grosso do Sul, evitando que toda nossa produção seja encaminhada diretamente a outros Estados e para o exterior, sem agregar valor”.

Empreendimentos – A fábrica de celulose da Suzano, em Ribas do Rio Pardo, que já está em fase de construção, vai gerar mais de 10 mil empregos no pico da obra, tendo investimento de R$ 14,7 bilhões.

Outro exemplo é a Arauco, com o projeto Sucuriú. A indústria do grupo Arauco será instalada em Inocência, com investimento de R$ 15 bilhões, e previsão de gerar 12 mil empregos no pico da construção. Quando entrar em operação, serão 250 empregos diretos e 300 indiretos, além de 1,8 mil empregos permanentes no setor florestal.

Além disso, em agosto deste ano, em Dourados, foi lançada a segunda fase de obras da Inpasa Agroindustrial, com investimento privado de R$ 2 bilhões. A empresa gerou na obra 1,5 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos. Em operação, a indústria gera 250 empregos diretos e 2 mil indiretos.

O complexo industrial possui 200 mil m² de área construída para fabricação de etanol, DDGS (farelo de milho), óleo de milho em bruto e geração de energia elétrica, a partir do grão de milho.

No início de 2021, Mato Grosso do Sul anunciou a vinda da primeira indústria frigorífica de pescados para tilápia enlatada no Brasil, que será implantada este ano em Itaporã, pela empresa Frescomares. O investimento é de R$ 20 milhões e geração de 120 empregos por turno.

Em Água Clara, foi implantada, em 2018, a fábrica de MDF da empresa GreenPlac, do grupo Asperbras. E em Rio Brilhante, em 2019, foi inaugurada a primeira fábrica de fertilizantes líquidos de Mato Grosso do Sul, tendo R$ 25 milhões em investimentos.

Em Três Lagoas, com a ampliação da fábrica da Amcor, a expectativa é de gerar mais de 700 novos empregos. O investimento na expansão é de mais de R$ 115 milhões. A empresa trabalha no desenvolvimento e produção de embalagens para alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos e médicos.

CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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