Soja: preços ficam estáveis nas principais praças do país

O mercado brasileiro de soja “andou de lado” nesta segunda-feira. Com Chicago com ganho moderado e dólar perto da estabilidade, os produtores seguiram retraídos, resultado de um cenário de pouca oferta e preços quase inalterados.

Veja os valores negociados nas principais praças brasileiras:

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 169,00.

– Região das Missões: a cotação permaneceu em R$ 168,00.

– Porto de Rio Grande: preço ficou em R$ 172,50.

– Cascavel (PR): o preço estabilizou em R$ 167,00 a saca.

– Porto de Paranaguá: a saca seguiu em R$ 171,50.

– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 174,00 para R$ 175,00.

– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 164,00 para R$ 163,00.

– Rio Verde (GO): a saca reduziu de R$ 171,00 para R$ 170,00.

Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em alta moderada, interrompendo uma série de quatro sessões de perdas, quando os contratos atingiram o menor nível desde o final de junho.

A alta de hoje foi reflexo de um movimento de compras de barganha por parte de fundos e especuladores. A alta de 5% do petróleo ajudou na recuperação, movimento limitado, no entanto, pela previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas.

O mercado absorveu dados de demanda e o resultado da crop tour da Pro Farmer. As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 214.061 toneladas na semana encerrada no dia 19 de agosto, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 255 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 277.686 toneladas.

A safra norte-americana de soja deverá totalizar 4,436 bilhões de bushels em 2021, com produtividade média de 51,2 bushels por acre. A previsão foi divulgada pela Pro Farmer, após a realização da sua tradicional crop tour. O rendimento indicado ficou um pouco acima do estimado pelo Departamento de
Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em seu mais recente relatório, de 50 bushels por acre.

O mercado aguarda agora o levantamento do USDA sobre a evolução das lavouras americanas. A expectativa é de que o índice de lavouras de soja entre boas e excelente condições fique em 56%. Na semana passada, o número ficou em 57%.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 0,25 centavo de dólar por bushel ou 0,01% a US$ 12,94 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 12,92 3/4 por bushel, com ganho de 2,00 centavos ou 0,15%.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 6,70 ou 1,89% a US$ 346,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 59,25 centavos de dólar, ganho de 1,76 centavo ou 3,06%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,07%, sendo negociado a R$ 5,3810 para venda e a R$ 5,3790 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3450 e a máxima de R$ 5,4010.

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