Por que Flamengo aposta em Sampaoli

O Flamengo contratou Jorge Sampaoli, que não foi o primeiro técnico a receber uma proposta após a saída de Vítor Pereira, mas foi a primeira opção de muitos no clube desde a decisão de mudar de treinador.

Sampaoli foi, desde o início, a opção mais factível do agrado da diretoria. Principalmente do presidente Rodolfo Landim, que é entusiasta do estilo do argentino e já tentou contratá-lo em outras oportunidades. O estilo de jogo e o temperamento enérgico foram vistos como positivos para o momento. Mesmo que essas qualidades também tenham gerado complicações no passado recente.

O dirigente ouviu de aliados argumentos para fazer outras escolhas e aceitou a busca por Jorge Jesus, mas desistiu rapidamente após a postura do português e o tempo longo de espera, até junho. Landim foi ativo nas negociações com Sampaoli, apesar de não estar presencialmente no hotel da Barra da Tijuca onde o vice de futebol Marcos Braz fechou o acordo com um representante do técnico.

O argentino chegará ao Rio de Janeiro na manhã do próximo domingo e deve marcar presença no Maracanã, às 16h (de Brasília), no jogo contra o Coritiba, pela estreia no Brasileirão. Ele chegará junto de um gerente, dois auxiliares, dois preparadores físicos e um analista.

No Fla, cinco reencontros

No elenco do Flamengo, cinco jogadores ganharam motivação especial, porque já tiveram moral ou viveram grandes fases na carreira sob comando do argentino. São eles os volantes Vidal e Erick Pulgar, o meia Gerson e os atacantes Marinho e Bruno Henrique. A começar pelos chilenos, que foram constantemente convocados para a seleção nacional.

Sobre três os brasileiros, todos viveram boas fases com Sampaoli ou receberam elogios. No Santos, o técnico reclamou muito quando perdeu Bruno Henrique para o próprio Flamengo. Por outro lado, ele conseguiu potencializar outro atacante no ano em que esteve na Vila Belmiro: Marinho foi eleito o melhor jogador da América do Sul em 2019.

Desses reencontros, o que gera a maior expectativa envolve Gerson. Com o atual comandante rubro-negro, o meia teve boa sequência no Olympique de Marselha, da França. O brasileiro ganhou sequência sob comando do técnico e viveu a temporada mais artilheira da carreira, com 11 gols.

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