Palmeiras passa bem em teste de nervos na Libertadores e ganha casca para buscar o tetra

Com a vantagem construída na Argentina, o Verdão sabia que não podia relaxar diante de um River Plate que, embora não viva seu auge técnico, tem raça de sobra e podia complicar. E foi o que aconteceu logo aos sete minutos, quando Salas subiu na primeira trave para colocar os argentinos na frente.

O River, por sua vez, deveria saber que quando tem um Palmeiras que sabe jogar a competição e você não mata o jogo, ele pode ser traiçoeiro.

Após uma conversa no vestiário, na qual Abel Ferreira revelou que pediu calma aos seus jogadores e fez ajustes táticos nos lados direito e esquerdo, o Verdão deu o troco na mesma moeda no início do segundo tempo.

Os nervos que eram todos do Palmeiras no primeiro tempo mudaram de lado. Era a vez de o River Plate correr atrás do resultado e o Verdão jogar com sua maturidade para sair com mais uma classificação à semifinal.

O elenco, portanto, demonstrou estar com casca para buscar o tetracampeonato. Mesmo com a catimba argentina e algumas chegadas perigosas do River, o Palmeiras conseguiu se impor e fazer seu jogo.

Aos 46 minutos, o argentino ainda deu o golpe final ao marcar um golaço. Ele recebeu de costas para a marcação, girou e finalizou com força. A bola desviou e morreu no ângulo. Era o Allianz Parque em êxtase.

As nuances que apareceram no duelo, tanto na ida quanto na volta, dão cascas a um elenco que foi se transformando e se moldando durante a temporada. Cada vez mais o Palmeiras vai se mostrando capaz de ser o primeiro brasileiro a conquistar o tetracampeonato da Conmebol Libertadores.