No primeiro trimestre, MS registrou uma das menores taxas de desocupação do País
Mato Grosso do Sul registrou no primeiro trimestre deste ano uma média de 7,6% na taxa de desocupação, sendo a segunda menor registrada em todo o País e 4,6 pontos percentuais abaixo da taxa nacional, de 12,2%, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.
Na avaliação do secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Côrrea Riedel, o número traz preocupação, mas é reflexo das medidas do Governo do Estado para geração de emprego e renda. “Temos que avançar no apoio à reestruturação das cadeias produtivas e este é um dos focos do governo. Nosso olhar está voltado para o controle da pandemia com medidas de recuperação dos prejuízos e, para acelerar essa retomada econômica, estamos conversando com todos os segmentos”, explica Riedel.
De acordo com o IBGE, a taxa de desocupação do país no 1º trimestre de 2020 foi de 12,2%, subindo 1,3 pontos percentuais em relação ao 4º trimestre de 2019 (11,0%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (12,7%), houve queda de 0,5 p.p. As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá e Roraima (16,5%), e as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).
Para o trabalhador de Campo Grande Daniel Zorrilha Barbosa, de 22 anos, o começo do ano representou uma conquista, uma oportunidade de emprego. “Compareci à Funtrab no início deste ano, fui encaminhado para uma entrevista e participei do processo seletivo e, em dois dias, me deram o retorno de que eu havia passado nesse processo. Antes de conseguir este emprego, eu estava na informalidade há uns 4, 5 meses. Agora que eu entrei nesta empresa e tive noção do tamanho deste grupo, minha expectativa é sempre crescer. A quem está procurando, continue tentando, continue tendo esperança”.
Riedel reforça que os dados ainda não refletem o impacto do coronavírus em Mato Grosso do Sul e reafirma a importância da retomada segura da economia no Estado. “Isso não significa que possamos relaxar ou descuidar do comportamento de isolamento social, sob o risco de criar um impacto negativo na evolução da pandemia e perdermos o que conquistamos até agora”, alerta Riedel.
Para minimizar os impactos em relação ao segundo trimestre deste ano, o Governo do Estado prorrogou o prazo para pagamento das parcelas de 6 mil contratos do FCO Empresarial (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) em Mato Grosso do Sul e os prazos referentes ao Programa de Recuperação de Créditos Fiscais (Refis) do ICMS. Além disso, uma resolução do Banco Central cria uma linha de crédito especial do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) e prorrogação do pagamento das parcelas daqueles que já possuem financiamento.
Ana Brito – Subsecretaria de Comunicação