Milho volta a ficar abaixo de R$ 93 após dois meses; veja as notícias desta segunda

No indicador Cepea, base Campinas (SP), a cotação variou -0,8% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93 para R$ 92,26 por saca.

Boi: Ministério da Agricultura confirma casos de EEB

O Ministério da Agricultura confirmou dois registros de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB, conhecida como doença da “vaca louca”). Segundo a pasta, os dois casos são atípicos e isolados, de animais que não chegaram a ser comercializados. A exportação de carne bovina para a China foi suspensa em cumprimento ao protocolo sanitário estabelecido entre o Brasil e o país asiático.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo interromperam as fortes quedas dos dias anteriores, que ocorreram em virtude dos possíveis casos de EEB. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 292,90 para R$ 295,25, do outubro foi de R$ 294,20 para R$ 296,95 e do novembro foi de R$ 303,00 para R$ 304,30 por arroba.

Milho: indicador do Cepea volta a ficar abaixo de R$ 93 por saca após 2 meses

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), ficou abaixo de R$ 93 por saca pela primeira vez desde o início de julho. A cotação variou -0,8% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93 para R$ 92,26 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 17,3%. Em 12 meses, os preços alcançaram 56,08% de valorização.

Na B3, as pontas mais curtas e mais longas da curva de contratos do milho tiveram baixas, enquanto que o meio teve quedas. O mercado sinaliza dificuldade de romper para baixo o patamar de R$ 90 por saca. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 91,58 para R$ 91,57, do novembro foi de R$ 91,86 para R$ 91,74 e do março de 2022 passou de R$ 93,43 para R$ 93,68 por saca.

Soja: cotações seguem em recuperação

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), seguiu em recuperação. A cotação variou 1,97% em relação ao dia anterior e passou de R$ 167,12 para R$ 170,42 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 10,73%. Em 12 meses, os preços alcançaram 24,69% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja subiram pelo segundo dia consecutivo e agora o mercado se prepara para o relatório de oferta e demanda do USDA, que será divulgado nesta semana. O vencimento para novembro subiu 0,69% na comparação diária e passou de US$ 12,832 para US$ 12,92 por bushel.

Café: preços têm leve queda no Brasil e em Nova York

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro tiveram um dia de leve queda, mas com dia marcado por poucos negócios. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.090/1.095 para R$ 1.080/1.090, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.100/1.105 para R$ 1.090/1.100 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica chegaram ao quarto dia consecutivo com desvalorização e seguiram se afastando do patamar de US$ 2,0 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, recuou 0,69% na comparação diária e passou de US$ 1,9435 para US$ 1,93 por libra-peso.

No exterior: criação de empregos nos EUA decepciona em agosto

O relatório Payroll de agosto, que traz a criação de empregos não-agrícolas nos Estados Unidos, decepcionou o mercado, pois os números ficaram bem abaixo das projeções. Foram criados 235 mil postos formais de trabalho no mês, enquanto as expectativas eram de 750 mil. A taxa de desemprego ficou em linha com o esperado e passou de 5,4% para 5,2%.

Dados ruins do mercado de trabalho acabam sempre tendo uma interpretação ambígua por parte dos investidores, pois, se por um lado demonstra desaceleração do crescimento econômico, por outro, pode incentivar a manutenção das medidas de estímulos fiscais e monetários. Dessa forma, o mercado aguarda os próximos passos do Banco Central e do governo dos EUA.

No Brasil: setor de serviços tem expansão em agosto

O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços passou de 54,4 em julho para 55,1 em agosto e seguiu sua tendência de recuperação com a reabertura econômica. Ainda assim, com o desempenho ruim do indicador para a indústria, o índice composto por uma média ponderada dos dois setores recuou de 55,2 para 54,6.

Após a forte queda do dia anterior, o Ibovespa teve um dia de ligeira valorização, porém, no acumulado da semana, a baixa chegou a 3,1%. O principal índice de ações da bolsa brasileira teve alta de 0,22% na comparação diária e ficou cotado aos 116.933 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,03% e passou de R$ 5,183 para R$ 5,185.

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