Libertadores recomeça com desafio entre descanso sul-americano e ritmo de jogo de clubes brasileiros

Boca Juniors não joga desde 31 de maio, Racing desde 4 de junho, Cerro Porteño desde 28 de maio. Contraste com brasileiros que jogaram até treze vezes neste período

O Boca Juniors não entra em campo para partidas oficiais desde 31 de maio, período em que o Atlético disputou 12 jogos, com 9 vitórias, um empate e 2 derrotas. O Cerro Porteño não joga desde 28 de maio e o Fluminense, seu adversário, disputou treze partidas. O São Paulo teve onze compromissos enquanto o Racing se preparou, desde 4 de junho sem entrar em campo, exceto num amistoso.

O Flamengo teve onze jogos entre 27 de maio, quando o Defensa y Justicia entrou em campo pela última vez, e esta quarta-feira, de desafio em Florencio Varela. Isto só não vale para a Universidad Católica, que disputou quatro partidas a partir de 22 de junho. Os chilenos estão com ritmo e sem cansaço.

São Paulo cai diante do Racing e perde longa invencibilidade

É uma faca de dois gumes. Enquanto o Brasileirão não parava com Copa América, os demais campeonatos foram encerrados e esperaram pela nova temporada. Os clubes da Argentina, Chile e Paraguai, rivais dos seis brasileiros classificados, prepararam-se durante um mês para as oitavas-de-final. Não estão jogando. É ruim. Estão descansados. É bom.

O risco para os times brasileiros passa pelo desgaste. Passa também pela qualidade dos adversários. Os jogos serão difíceis, mesmo com times do Brasil com favoritismo.

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