Itaipu autoriza repasse para estudo de viabilidade de nova ponte entre PR e MS
A Itaipu Binacional autorizou o repasse da primeira parcela de um convênio para a contratação de EVTEA (Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental) visando a construção de uma nova ponte entre Paraná e Mato Grosso do Sul. O valor repassado será de R$ 2,6 milhões, o que representa mais de 80% do total conveniado, de R$ 3,2 milhões.
A nova ponte deverá ter dois quilômetros de extensão, sobre o Rio Paraná, e vai conectar o distrito de Porto São José, em São Pedro do Paraná, no Noroeste do Estado, a Taquarussu (MS). O projeto é uma parceria entre Itaipu, Governo do Paraná, por meio do DER-PR (Departamento de Estradas de Rodagem), e Governo de Mato Grosso do Sul.
O repasse foi autorizado após a etapa de licitação, realizada pelo DER-PR. A empresa vencedora foi a Prosul – Projetos, Supervisão e Planejamento, de Santa Catarina. A partir do pagamento da primeira parcela do convênio, os próximos passos serão a assinatura do contrato e a emissão da ordem de serviço.
A Prosul terá 18 meses para executar uma série de atividades, que incluem contagem de tráfego, levantamento topográfico, sondagens geotécnicas, estudos ambientais, levantamento de campo, entre outros.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destaca que a ligação é de extrema importância para Mato Grosso do Sul, pois criará um novo corredor de transporte para o escoamento da produção agrícola entre os dois estados, encurtando o caminho até o porto de Paranaguá. Atualmente, esse transporte é realizado via Maringá.
“A obra vai ajudar a desafogar o tráfego de caminhões, principalmente de grãos, e também vai promover o maior desenvolvimento econômico da região”, frisa Verruck.
A nova ligação promete encurtar e diminuir custos do escoamento agrícola até o porto de Paranaguá. Atualmente, o trajeto precisa ser contornado por São Paulo, na barragem em Primavera, que conta com tráfego lento e restrição de peso para caminhões.
Rosana Siqueira, Semadesc