Educação ambiental vai chegar a cerca de 1 mil escolas de MS com a Liga do Saneamento
Com ilustração, personagens, jingles e tecnologia, Agems, SED, Sanesul e MS Pantanal mobilizam estudantes para serem agentes da preservação e do desenvolvimento sustentável
Uma grande cooperação entre a Agems (Agência Estadual de Regulação), a Sanesul, a parceira público-privada MS Pantanal e a SED (Secretaria de Estado de Educação) da início ao projeto de educação ambiental que deverá chegar a cerca de 700 escolas estaduais e 300 escolas municipais em todo Mato Grosso do Sul.
O projeto conta com material pedagógico preparado especialmente para orientar professores e um conjunto de peças lúdicas que inclui gibi ilustrado, dedoches e mascotes vivos que representam cada uma das instituições. Até mesmo um óculos especial de realidade virtual vai ser usado para entregar conhecimento e levar o estudante para dentro dos sistemas de tratamento de água e de esgotamento.
O Acordo de Cooperação foi assinado na Escola Professora Fausta Garcia Bueno, na Capital, em dia de festa com os estudantes que participarão de um concurso cultural. Equipes da Agems e parceiros mostraram um pouco de como a mobilização vai chegar a dezenas de cidades. “Façam com que aquilo que vocês vão realizar seja instrumento para realmente mudar”, disse aos estudantes a primeira-dama, Mônica Riedel.
Duda e Gui, os novos amigos da educação ambiental
O lançamento do projeto reuniu as mascotes da Sanesul, da MS Pantanal e os mais novos integrantes do grupo, o jovem casal Duda e Gui, da Agems, com seus inseparáveis instrumentos de pesquisa e informação: uma lupa e um tablet.
Todas essas figuras estão presentes nas peças de comunicação para leitura e interativas, como o gibi A Liga do Saneamento, fantoches de dedo, banners e personagens vestidos. De forma lúdica, eles conduzem os alunos pelas histórias e convidam para a formação de uma grande rede de cuidados com a água, com os resíduos, com a preservação de todos os recursos naturais. A criação é da escritora e ilustradora Mara Calvis.
Analógico e digital
Uma importante proposta do projeto é motivar as crianças e jovens a serem agentes do desenvolvimento sustentável. “Vocês são as pessoas mais importantes desse projeto, vocês é que irão fazer a transformação desse planeta”, destacou o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis.
E para isso, as informações não ficam só no papel, e, sim, vão para o mundo digital, facilmente acessíveis pela geração que tem computadores e smartphones sempre à mão. É assim que os 12 jingles, com letra e melodia, poderão ser vistos e ouvidos simplesmente apontando a câmera do celular para o QR Code que está no gibi.
Por esse método também é possível ver imagens de como funcionam a coleta e o tratamento de água e esgotamento. Em algumas escolas, a equipe de educação ambiental também vai proporcionar aos alunos a visualização desses sistemas por meio de um equipamento de realidade virtual.
Fotos: Cleidiomar Barbosa