Corumbá – Prefeitura atua para minimizar efeito das queimadas e fomentar pecuária sustentável

A Prefeitura de Corumbá tem trabalhado para minimizar os prejuízos provocados pelas queimadas no Pantanal, ao mesmo tempo em que fomenta a pecuária sustentável na maior planície alagável do planeta. Nas duas frentes, o Município conta com diversos parceiros para ampliar a abrangência das ações.

“Desde 2021, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustável tem uma parceria com a Fundação do Meio Ambiente, o Sindicato Rural, a Semagro, o Ministério Público Estadual, Corpo de Bombeiro e o SENAR para treinar produtores rurais e seus funcionários a montar brigadas de combate a incêndio florestal”, afirmou o secretário-adjunto de Desenvolvimento, Luciano Leite.

“Sobre a pecuária sustentável, nós tivemos uma reunião com os produtores dentro do Sindicato Rural com o secretário estadual, Jaime Verruck, que junto com o seu corpo técnico e a ABPO (Associação Brasileira de Pecuária Orgânica) e o SEBRAE, mostramos aos produtores sobre essa modalidade e o incentivo que ela tem”, continuou Luciano.

O Governo do Estado oferece devolução de ICMS, em torno de 50%, para o produtor que tem o certificado da pecuária sustentável. “Corumbá é o segundo maior rebanho do Brasil. Em torno de 40% do boi gordo que é abatido no estado do Mato Grosso do Sul, é de bezerro produzido aqui na planície. Nós estamos em uma construção também de um incentivo para essa produção de bezerro”, complementou o secretário-adjunto.

A categoria também foi contemplada pelo Programa Cidade Empreendedora. “O SEBRAE está subsidiando esses produtores rurais que queiram entrar dentro do programa da pecuária sustentável no Pantanal”, afirmou o secretário de desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cássio Augusto da Costa Marques.

Crescimento

O abate de animais classificados como orgânicos e sustentáveis atingiu recorde em 2021, com o envio de 39.762 cabeças às indústrias frigoríficas por pecuaristas pantaneiros de Mato Grosso do Sul. O número é 12 vezes maior que o volume de 2019, quando 3.111 animais foram abatidos, e representa o triplo em relação a 2020.

Os dados da ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável) apontam para uma maior adesão dos produtores rurais ao Programa Carne Sustentável do Pantanal, do Governo de MS, que diminui o ICMS para aqueles que optam por este modelo de produção no bioma. Com informações do Valor Econômico.

***Foto: Renê Marcio Carneiro

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