CAMPO GRANDE: Cidade sai da bandeira cinza esta semana, aposta Marquinhos

Prefeito diz que somatória de medidas, incluindo feriadão em março, impediu situação pior

Campo Grande vai sair da zona cinza, a mais grave para o risco de contágio de covid-19, que determinou o toque de recolher das 20h às 5h, em vigor desde 15 de abril.  Essa é a expectativa do prefeito Marquinhos Trad (PSD), quando indagado sobre as próximas medidas para controle da pandemia de novo coronavírus.

Em agenda nesta manhã, para abertura dos serviços de castração de cães, Marquinhos se mostrou otimista com a situação.

Para Marquinhos, houve somatória de fatores que vão tirar a cidade do pior status no Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia”, prestes a ser atualizado. O “feriadão” criado em março é um dos itens citados.

Sem o período de 5 dias com restrições a atividades não essenciais, a situação estaria bem pior, diz o prefeito.

De acordo com o boletim mais recente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Campo Grande tem 534 pessoas internadas por covid-19, sendo 270 em leitos clínicos e 253 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Outros 622 pacientes estão em isolamento domiciliar.

Desde o início da crise sanitária, foram 2.365 óbitos atribuídos à doença.

Expectativa – O último mapa divulgado pelo Prosseguir, no dia 14, valendo de 15 a 28 de abril, colocou Campo Grande e Itaquiraí na bandeira cinza, obrigando a adoção do toque de recolher das 20h às 5h.

Nesta semana, então, sai a atualização. Marquinhos projeta Campo Grande fora dessa zona do toque de recolher mais rígido.

Pelas regras do Prosseguir, cidades na zona cinza tem as restrições mais duras. Na zona vermelha, onde Campo Grande ficou até 14 de abril, as pessoas podem ficar na rua, indistintamente, até as 21h. Na zona laranja, esse horário limite é as 22h, com a movimentação podendo retornar às 5h em todos os casos.

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