Atlético-MG interrompe série perfeita, mas evita o pior e amplia vantagem na liderança
Galo vinha de nove vitórias seguidas até ficar no empate com o Fluminense; diferença para vice-líder aumenta para seis pontos
Os números, apesar de frios, costumam ajudar a contar a história de uma partida. Foram 18 finalizações de um lado, apenas 8 do outro. Posse de bola superior a 60%. Três arremates na trave. O Atlético-MG foi ao Rio de Janeiro fazer história, mas como o futebol está longe de ser ciência exata, quase lamentou o primeiro revés em dois meses de competição. No fim, sai com a sensação de que merecia mais, porém evitou o pior. Há o que comemorar.
“Nove vitórias seguidas de um empate não é ruim não. O ruim era perder. Leva-se um ponto que pode ser muito valioso.” (Cuca)
Há duas perspectivas para a análise geral do jogo diante do Fluminense. Na mais pessimista, o Galo (contra um adversário que não vence na Série A há um mês e meio) desperdiçou uma oportunidade ímpar de abrir 8 pontos e ainda ser recordista solitário de vitórias seguidas na era dos pontos corridos – divide a marca com o Inter (9).
Já na visão otimista (a que Cuca preferiu adotar), o Atlético segue invicto, não perde há 10 rodadas e tropeçou fora de casa justamente na rodada em que nenhum de seus rivais diretos (à exceção do Bragantino) venceram. Como o Palmeiras perdeu no Allianz Parque para o Cuiabá, a vantagem na ponta ainda cresceu para seis pontos.
“Não tem que ficar lamentando. Poderíamos ter saído com o resultado melhor, mas lutamos e, pelo menos, buscamos esse pontinho” (Hulk)