Protagonista na função, MS tem 303 extensionistas para agricultura familiar

No Estado são, aproximadamente, 70 mil agricultores familiares

O extensionista é o profissional que ajuda a agricultura familiar a criar estratégias e melhorar técnicas para a produção. Para mostrar a importância da profissão, foi criado o Dia do Extensionista Rural em 1948. Segundo informações da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), em Mato Grosso do Sul existem 303 trabalhadores neste segmento para atender, aproximadamente, 70 mil famílias.

A gerente de Desenvolvimento Agrário da Agraer, Izabel Cristina Pereira, destaca importância do extensionistas na horta para melhorar a renda e desenvolver o lado econômico e sustentável.

“O profissional da extensão rural orienta o produtor na adoção de técnicas mais adequadas ao seu sistema produtivo, contribuindo em suas decisões e no aproveitamento de seus recursos naturais, mão de obra e materiais, visando o aumento da produtividade, da produção e da comercialização, com consequente melhoria da renda familiar, da qualidade de vida e do desenvolvimento local sustentável”, ressalta.

Ainda de acordo com Izabel, não é uma regra para que todos os pequenos produtores tenha um extensionista.

“Extensionista é o profissional que vai até a propriedade dar assistência técnica e tem produtores que não querem ter orientação de um extensionista. Então não é obrigatório. Por exemplo, às vezes é um produtor que viu os pais lidando com a propriedade, ou é formado como profissional de nível superior ou como técnico agrícola, ele mesmo pode conduzir a produção dele, seja agrícola ou pecuária”, explica.

Na saída para Sidrolândia, na BR-060, a 21 km de Campo Grande, são 66 lotes com 5,5 hectares de plantação.

Conforme o presidente da Associação de Pequenos Produtores Rurais Nova Era, Francisco Renan Dias, a agricultura familiar tem ganhos com a intermediação feita pelos extensionistas.

“A gente tem um acompanhamento técnico da Agraer e da Prefeitura Municipal. Nós tivemos um ganho muito grande, de 300 mil, que foi o patrulhamento oferecido. O extensionista é essencial, primeiro para fazer essa articulação do poder público e o outro é assistência técnica”, destaca.

“Nós somos uma organização que ajuda a agricultura da família. Atendemos o Programa Nacional de Alimentação Escolar e o Alimenta Brasil, voltado para combate à fome. Também produzimos para mercados, feiras, restaurantes. Nosso forte é produção de hortaliça, alface, rúcula, batata-doce, cenoura, beterraba, mandioca”, completa.

Reconhecimento – No dia 21 de novembro, uma comitiva de Concepción com empresários e com a presidente da Assembleia Legislativa de Concepción, Sulma Espinosa García, esteve na Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio) para tratar sobre o intercâmbio comercial entre as duas cidades.

Na ocasião, Sulma disse que está dando continuidade para realizar trabalhos relacionados à colocação de produtos da agricultura familiar.

Atualmente, a região paraguaia tem muitas famílias que se dedicam à agricultura familiar. Há uma diversidade de produção, que pode ser fortalecida, inclusive com intercâmbio tecnológico e técnico.

A ideia, de acordo com o grupo, é estabelecer esse intercâmbio.

Segundo a Associação, a agricultura familiar Nova Era teve ganho de R$ 300 mil com recebimento de patrulhamento.

 

 

 

 

(Foto: Divulgação/Associação de Pequenos Produtores Rurais Nova Era)

Por Izabela Cavalcanti – Fonte Campo Grande News

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