‘Vamos incrementar a retomada da economia, atração de investimentos e geração de empregos’, afirma Riedel
Taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul é a terceira menor do país e a mais baixa em 6 anos
As ações do Governo do Estado para a retomada da economia, atração de investimentos e geração de empregos fez com que a taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul recuasse ao longo do ano passado e fechasse o quarto trimestre de 2021 como a terceira menor do país, de acordo com a PNADC (Pesquisa de Amostra de Domicílios Contínua) divulgada nesta quinta-feira (24) pelo IBGE.
Conforme Nota Técnica da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura familiar), a Taxa de Desocupação em Mato Grosso do Sul caiu de 9,3% no período de janeiro a março de 2021 para 6,35% de outubro a dezembro do ano passado, recuo de 2,95 pontos percentuais. É a menor taxa de desocupação registrada no quarto trimestre, desde o ano de 2015.
Para o pré-candidato ao governo do Estado – e secretário de Infraestrutura – Eduardo Riedel, Mato Grosso do Sul deve incrementar as “ações de retomada da economia, atração de investimentos e geração de empregos” nos próximos anos. “É importante mantermos o foco em ações que privilegiem a responsabilidade administrativa ao mesmo tem que intensifiquem o crescimento do Estado e o bem estar das pessoas”, afirmou.
A queda na taxa de desocupação decorre da disponibilidade de emprego em Mato Grosso do Sul. Sistematicamente as análises apontam o agro, a indústria e outros setores contratando, o que desembocou em melhoria na taxa de desocupação.
Além disso, os índices da PNADC também apontam caminhos para políticas de qualificação profissional e recolocação no mercado de trabalho. “Observamos pela taxa de desocupação que essa situação abrange mais aquelas pessoas com menor escolaridade e qualificação. Para a melhoria dessa taxa, temos de investir em qualificação profissional, fomentando ações do setor produtivo, como o Senai, Senac, Senar, para melhorar a oferta e ocupar mais vagas de trabalho. Assim, vamos ter uma melhor taxa de empregabilidade e melhor taxa de emprego”, disse o secretário Jaime Verruck.
Taxa de desocupação nacional também recuou
Em termos de Brasil, a taxa de desocupação no 4° trimestre de 2021 foi de 11,1%, caindo 1,5 ponto percentual em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,0 pontos percentuais frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%). Já a taxa média anual caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021.
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p. p.) e Sergipe (2,5 ponto percentual). As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,35%).
No quarto trimestre de 2021, a força de trabalho em Mato Grosso do Sul chegou a 1,435 milhão, sendo 1,343 milhão de ocupados (empregados) e 92 mil trabalhadores desocupados (sem emprego). Com relação aos setores, os que mais contrataram em relação ao mesmo trimestre do ano de 2020 foram: Alojamento e Alimentação (37,04%), Transporte e armazenagem (32,65%) e Indústria em geral (31,30%).
Já os setores que mais demitiram foram: Agropecuária (9,9%) e Administração pública (2,99%). Em geral, no fechamento de 2021 as contrações foram de 9,63% a mais que no mesmo trimestre de 2020, gerando 118 mil novas vagas 1343 ocupados contra 1225 ocupados no mesmo trimestre em 2020.