Soja: saca em Dourados (MS) é negociada a valor mais baixo das últimas semanas
Produtores se retraíram e centraram atenções no início do plantio, aguardando a próxima chuva para intensificar os trabalhos.
O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de escassos negócios e de preços regionalizados nesta terça. Chicago subiu, mas o dólar recuou. Sem um quadro consolidado, os produtores se retraíram e centram suas atenções no início do plantio, aguardando a próxima chuva para intensificar os trabalhos.
O destaque do dia ficou para Dourados (MS), que desde o dia 6 de setembro (quando não houve operação na Bolsa de Chicago por conta do feriado norte-americano) não registrava preços tão baixos.
Veja as cotações nas principais praças:
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 172,00 para R$ 171,00
– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 171,00 para R$ 170,00
– Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 176,00 para R$ 175.00
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 169,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 174,00 para R$ 173,00
– Rondonópolis (MT): a saca caiu de R$ 175,00 para R$ 173,00
– Dourados (MS): a cotação recuou de R$ 164,00 para R$ 160,00
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 166,00 para R$ 168,00
Chicago e a soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. Após o mercado atingir os menores níveis em três meses ontem, compras de barganha garantiram a recuperação com base em fatores técnicos.
O dia mais calmo no cenário financeiro, após a turbulenta segunda-feira, ajudou na reação de hoje.
No entanto, bons dados sobre a evolução das lavouras norte-americanas limitaram a elevação. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou ontem relatório sobre a evolução colheita das lavouras de soja. Até 19 de setembro, a área colhida estava apontada em 6%. Em igual período do ano passado, a colheita era de 5%. A média é de 6%. O mercado apostava em número
de 5%.
Segundo o USDA, 58% estavam entre boas e excelentes condições, 28% em situação regular e 14% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 57%, 29% e 14%, respectivamente. O mercado esperava 57% das lavouras entre boas e excelentes condições.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 11,50 centavos de dólar por bushel ou 0,91% a US$ 12,74 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,82, 3/4 por bushel, com ganho de 11,00 centavos ou 0,86%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,58% a US$ 341,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 55,29 centavos de dólar, alta de 0,42 centavo ou 0,76%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,86%, sendo negociado a R$ 5,2860 para venda e a R$ 5,2840 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2630 e a máxima de R$ 5,3370.