Na CBF, Tite assina rescisão e encerra ciclo na Seleção após seis anos e meio
Comissão do treinador também se despede. Presidente Ednaldo Rodrigues promete novo nome e também outra estrutura para departamento ainda em janeiro ou até início de fevereiro
Fim da era Tite na seleção brasileira. O que era conhecido desde a eliminação do Brasil na Copa do Mundo para a Croácia, nas quartas de final, em disputa de pênaltis, teve capítulo final nesta terça-feira na sede da CBF. De volta das férias, o treinador assinou a rescisão de contrato nesta manhã.
Com Tite, que teve a companhia do empresário Gilmar Veloz, deixam também a seleção brasileira mais membros da comissão técnica fixa. São eles: os três auxiliares, Cleber Xavier, César Sampaio e Matheus Bachi.
Os analistas de desempenho Thomaz Araujo e Bruno Baquete e o preparador físico Fabio Mahseradjian e o fisiologista Guilherme Passos ainda terão a situação analisada, mas a princípio ficam para transição da saída de Tite e a chegada do novo treinador.
– Aqui é o Adenor falando. Quero agradecer aos atletas, aos funcionários, a vocês da imprensa, com quem pode ter havido divergências de opinião, mas sempre houve respeito – disse, rapidamente, o treinador, que segue sem trabalhar por período indeterminado.
A situação de Juninho Paulista também deve ser definida em breve, mas a tendência é pela saída do dirigente. Ele ainda está em férias. O ex-jogador, campeão do mundo em 2002, chegou à CBF a convite do ex-presidente Rogério Caboclo como diretor de desenvolvimento e assumiu a coordenação da seleção principal depois da despedida de Edu Gaspar, que foi para o Arsenal.