Mato Grosso do Sul fica em 2º lugar do ranking de consumo de álcool no país
Pesquisa mostra também que MS tem o 12º maior percentual de pessoas que dirigiram após beber
Mato Grosso do Sul está em segundo lugar no ranking de consumo de álcool no país, perdendo apenas para o Rio Grande do Sul, com 39,9%. Campo Grande ocupa o quinto lugar entre as capitais, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde 2019.
O levantamento foi divulgado pelo IBGE, através de convênio com o Ministério da Saúde. Segundo a pesquisa, a ingestão habitual de álcool foi relatada por 704 mil pessoas em MS. Entre os estados, o Acre tem o menor consumo, 15,7% dos entrevistados.
Em relação às capitais, Porto Alegre tem o maior consumo, com 47,5% das respostas. O menor percentual é o de Manaus, com 17,3%.
O IBGE destaca que “o uso prejudicial do álcool é um dos maiores fatores de risco para a população. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes”.
O uso é considerado uma das principais causas de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, bem como dos acidentes e violências.
Bebida e direção
O levantamento verificou também o consumo de álcool e percentual de pessoas que beberam e dirigiram logo em seguida. O dado é baseado na porcentagem dos motoristas de 18 ou mais anos, que dirigiram nos últimos 12 meses.
MS tem o 12º maior percentual de pessoas que dirigiram após beber, com 20,5% dos motoristas. O estado com maior percentual é o Tocantins, com 31,4%. O menor, Rio Grande do Sul, com 11,4%.
Os números mostram que, dentre as pessoas que dirigiram nos últimos doze meses, cerca de 139mil em MS o fizeram após ter consumido álcool. Em Campo Grande, foram 58 mil.
Neste quesito, o número de mulheres que bebem e dirigem é 65% menor que o dos homens e em MS e 48% menor na Capital.
Jovens adultos ainda são o maior percentual de consumidores de álcool e de motoristas que bebem e dirigem. Por grupos de idade, as distribuições mostram que o principal grupo que consome álcool e dirige é aquele composto pelas pessoas com 25 a 39 anos, seguido por motoristas entre 18 a 24 anos.
Educação formal não é sinônimo de consciência ou respeito às leis. No entanto, os dados mostram que os que tem nível superior completo aderem menos à prática ilegal que aqueles que tem médio completo ou superior incompleto.