Isaquias leva 4º pódio e cola em Scheidt e Torben, maiores medalhistas do país
Velejador baiano, medalha ouro no C1 1000m em Tóquio, iguala a marca de Serginho e Gustavo Borges e tem o objetivo de se tornar o brasileiro com mais conquistas em Olimpíadas
Com a medalha de ouro na final do C1 1000m nas Olimpíadas de Tóquio, Isaquias Queiroz dá sequência a um projeto que estabeleceu depois dos três pódios que colecionou na Rio 2016 – façanha obtida só por ele em toda a história olímpica nacional.
O baiano, que agora tem quatro conquistas em Jogos, empatou com Serginho (vôlei) e Gustavo Borges (natação). Apenas dois atletas chegaram a cinco medalhas pelo país no megaevento: os velejadores Robert Scheidt, ainda na ativa, e Torben Grael, já aposentado de competições olímpicas.
Tanto Scheidt quanto Torben têm duas medalhas de ouro. Mas o primeiro ostenta duas pratas e um bronze, enquanto o pai da também bicampeã olímpica Martine Grael tem uma prata e dois bronzes.
Isaquias poderia até mesmo empatar com os dois ícones da vela, mas bateu na trave da prova do C2 1000m, cuja final foi realizada na quarta-feira. Ao lado de Jacky Godmann, terminou a distância na quarta posição, atrás de barcos de Cuba, China e Alemanha.
Isaquias foi tricampeão mundial no C1 500m (em 2013, 2014 e 2018) e campeão mundial no C2 500m (também em 2018). Previsão de mais pódios à vista.