Gerson supera mal-estar e conduz o Flamengo à final
Meio-campista chama responsabilidade e é o maestro da classificação rubro-negra
O cara e a cara do Flamengo, Gerson botou a bola debaixo do braço em jogo decisivo para o ano do clube. A expulsão de Bruno Henrique aos 27 minutos da primeira etapa fez Filipe Luís optar por dar a posse ao Corinthians, mas, quando os rubro-negros a retomavam, o capitão era quem a segurava e, com pisadas na bola e toques de qualidade, mantinha o adversário longe do gol de Rossi.
Líder em duelos vencidos
Apesar de ter chamado atenção mais pelo estilo clássico com o qual segurou a bola, buscou tabelas e espetou Wesley por diversas vezes no fundo, Gerson também não abriu mão de jogar com raça. Segundo o site Sofascore, foi o líder de duelos vencidos, com oito pelo chão e três no jogo aéreo. Foram 24 disputas pela bola – também primeiro no quesito.
No jogo de domingo, o meio-campista foi o maior passador da equipe de acordo, com 44, e quem mais sofreu faltas (quatro). Não atacou só de maestro ou de funkeiro, mas reassumiu o papel de líder ao dedicar a vitória a Bruno Henrique, que ficou muito abalado com a expulsão no primeiro tempo.
– É difícil, com um a menos quando o Bruno foi expulso. Uma infelicidade, ele estava só olhando a bola, acabou que acertou o Matheuzinho. Foi sem querer, mas sem querer também é falta. Triste por ele, mas eu disse que a gente ia buscar a classificação por ele, porque ele merece. É um cara por quem eu tenho um carinho enorme, luta pela gente sempre até o final, e a gente tinha que se classificar por ele.