Encontro com gestores e técnicos discute planos para os Jogos Estaduais da Melhor Idade 2024

Na última terça-feira (27), com o propósito de reunir gestores e técnicos que realizam trabalhos com pessoas idosas e discutir os planejamentos para melhor realização dos Jogos da Melhor Idade, a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer), vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), realizou a Reunião de Gestores e Técnicos da Melhor Idade.

Durante todo o dia, os gestores e técnicos puderam compreender o calendário planejado para 2024, bem como algumas mudanças que ocorrerão nos Jogos da Melhor Idade.Todas as dúvidas referentes às inscrições e quem pode participar foram esclarecidas. A reunião contou com a participação de 160 pessoas e a representação de 45 municípios.

Para Karina Quaini, diretora de Gestão de Políticas de Formação Esportiva, a realização da reunião técnica é importante para ouvir aqueles que vivenciam a prática esportiva com os idosos.

Durante a reunião, foi apresentado o progresso do Jogos da Melhor Idade, que tem crescido consideravelmente. A cada ano, novas modalidades são introduzidas ou novas categorias são incluídas. No ano passado, foi aberta a categoria 50+ no voleibol adaptado e duas novas categorias de bocha.

No que diz respeito ao regulamento, foi dada maior ênfase a duas modalidades nas quais foram feitas alterações: o voleibol, no ano passado, pela implantação da categoria 50+, que é trabalhada com divisões baseadas no número de participantes; e a dança coreografada, que também foram realizadas mudanças, estabelecendo duas categorias: estilo livre e estilo folclórico.

“Não adianta nós, enquanto organização, não sabermos a demanda do técnico, do gestor, quais são as dificuldades, e quais modalidades são trabalhadas nos municípios. É importante ouvi-los para que nosso planejamento seja mais eficaz e acertado. Devemos incluir modalidades que realmente atendam ao público que eles representam”, ressalta a diretora.

Gestores e atletas

Nicole Avelar, de 52 anos, é coordenadora do Centro de Convivência de Ponta Porã e há 17 anos trabalha com idosos.

“Acredito que essa reunião seja importante para podermos expor as dificuldades que enfrentamos em nossos municípios. É o momento de debater e trazer a nossa realidade. Os municípios do interior têm uma realidade diferente da capital. É o momento de interagir com os outros para encontrarmos soluções”, destaca.

Maria Gedy, de 70 anos, pratica vôlei adaptado e bocha no Conssol de Campo Grande desde 2008. Ela relata ter participado no ano passado dos Jogos da Melhor Idade na categoria 70+ e também do desfile de miss, vencendo o título de Miss 70+ feminino.

“Sempre fui apaixonada por vôlei, mas nunca tive a oportunidade de participar de jogos, sempre trabalhei e depois tive filhos. Então, de repente, o vôlei adaptado surgiu na minha vida. Para mim, foi uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida após envelhecer. Desde 2018, me dá mais alegria e disposição. Na quadra, me sinto como uma adolescente, sabe?”.

Elizete Ferreira Gomes é técnica na Secretaria de Assistência Social em Dourados e profissional de Educação Física. Ela acrescenta que as reuniões são importantes para transmitir o que deu certo.

“Como convivemos diariamente com idosos, sabemos que durante os jogos surgem algumas situações que precisam ser resolvidas para evitar que se repitam no próximo ano. Portanto, trazemos dúvidas e solicitações. Dessa forma, contribuímos para realizar os ajustes necessários”, destaca.

Bel Manvailer, Comunicação Fundesporte

Foto: Thais Lima

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