Eduardo Riedel: ‘Além de garantir qualidade da água, temos trabalhado para preservar nossos mananciais’
Sanesul prioriza qualidade de água com controle rigoroso e monitoramento diário
Na rotina diária, poucas pessoas percebem que ao abrir a torneira em casa ela está recebendo um produto de qualidade testado e analisado com a mais alta tecnologia de tratamento e controle no que diz respeito aos padrões de potabilidade.
“Além de levar água tratada para cada um dos sul-mato-grossenses das 128 localidades, Sanesul e Governo do Estado são comprometidos com a proteção e a preservação dos nossos mananciais. Por isso, o foco também está concentrado no uso racional desse bem precioso que é a água. Precisamos cuidar e preservar os mananciais para as futuras gerações. Há um trabalho constante de monitoramento e controle de qualidade que acontece em várias etapas”, comenta Eduardo Riedel, secretário estadual de Infraestrutura.
Além da execução de obras de infraestrutura na distribuição, a Sanesul investe constantemente no tratamento da água fornecida aos seus usuários, hoje em torno de 1.381.844 habitantes de Mato Grosso do Sul.
Para levar água tratada nas 128 localidades atendidas (68 municípios e 60 distritos), a empresa investe em tecnologia e equipamentos de tratamento.
Para atingir o alto grau de potabilidade, dispõe atualmente de 11 laboratórios de ensaio, sendo um na Capital e outros 10 localizados nas sedes regionais das cidades de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Dourados, Jardim, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas.
São 1.731 pontos para coleta das amostras de controle de qualidade distribuídos nos municípios atendidos pela empresa. São exigidas pela legislação em função da população abastecida de cada localidade, um total de 4.416 coletas de amostras de água por mês.
Foram realizadas em janeiro de 2021 cerca de 5.420 coletas de amostras, e em fevereiro/21, mais 5.747 amostras.
Como é feito o controle da qualidade
O rígido controle é feito em dois momentos: no Operacional e Controle de Qualidade na rede de distribuição.
O controle operacional de tratamento é realizado após a captação dos mananciais subterrâneos (poços) nas Unidades de Tratamento (UTA) diariamente para monitorar o cloro residual, medição do PH, fluoreto e pureza da água. Já nos mananciais superficiais (rios e córregos) o tratamento é realizado nas ETA’s (Estações de Tratamento de Água), o controle acontece a cada duas horas com o objetivo de monitorar: água bruta (in natura), floculada, decantada, filtrada e tratada, sendo os parâmetros de controle: turbidez, cor, ph, alcalinidade, temperatura, cloro residual e fluoreto.
O outro controle de qualidade da água é na saída de tratamento e rede de distribuição – São coletadas semanalmente nos pontos de coletas nas diversas localidades amostras de água e são enviadas semanalmente para os laboratórios das sedes regionais para realização dos ensaios dos parâmetros de turbidez, cor, ph, cloro residual, fluoreto, colônias heterotróficas, coliformes totais e E.Coli.
Para verificação da eficiência no teor de qualidade também são coletadas amostras de água em todos os municípios e enviadas para o Laboratório de Ensaio de Campo Grande, onde os profissionais realizam ensaios analíticos de maior complexidade dos parâmetros Físico-Químico, Cromatografia, Microbiológico e Hidrobiológico.
O monitoramento é realizado nos mananciais subterrâneos e superficiais, sendo 448 poços e 13 pontos de captação em córregos e rios do Estado, também são controladas as saídas de tratamento e a rede de distribuição.
O total de amostras ambientais coletadas e analisadas em 2020 foi de 3.392, sendo realizados 5.497 ensaios Físico-Químicos, Cromatografia, Microbiológico e Hidrobiológico.
Os resultados dos ensaios das amostras realizados pelos 11 laboratórios da Sanesul são disponibilizados à população mensalmente, nas contas de água de todas as localidades, e anualmente através do relatório anual entregue em cada domicílio até o mês de março de cada ano. Também estão disponíveis para consulta dos resultados do controle de qualidade no portal “SISAGUA”, do Ministério da Saúde.
Todos os esforços e investimentos em tecnologia devem vir acompanhados do cuidado com o uso racional e a manutenção dos recursos hídricos existentes. Neste sentido, um dos desafios assumidos pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e pela Companhia de Saneamento do MS é diminuir o índice de perdas e conscientizar a população sobre o uso correto dos recursos hídricos.
“Nossa atividade é considerada essencial porque cuida do bem mais precioso para a manutenção da vida que é a água. Por esta razão, cada um dos colaboradores da Companhia assume o compromisso de trabalhar para manter e garantir a qualidade dos produtos ofertados pela Sanesul, no caso é a água com alto índice de potabilidade, comprovada e garantida por especialistas e órgãos competentes. O nosso compromisso é com a qualidade de vida dos nossos clientes”, lembra o diretor-presidente da Sanesul, Walter Carneiro Jr.
Osmose reversa
Em 2018, a Sanesul investiu cerca de um milhão de reais no processo de Osmose Reversa para atender a comunidade de Albuquerque, Distrito de Corumbá. Essa tecnologia é um dos sistemas mais avançados em tratamento da água. No caso de Albuquerque é diferenciada, tem a finalidade da retirada dos sais, além de outras impurezas, tornando a água doce, apropriada para o consumo. A captação no Distrito é feita por meio de um poço tubular profundo e atende cerca 2.500 habitantes que moram na região. O método é o mesmo utilizado em Israel e algumas regiões do Nordeste Brasileiro.