Conhecer regras para utilização do drone é primeiro passo antes de alçar voos

Curso gratuito do Senar/MS ensina sobre tipos de equipamentos, aplicabilidade e regulamentação para uso do espaço aéreo

É bem provável que você já tenha ouvido um ‘zunido’ e ao olhar para o céu identificou um drone. Sabia que antes de alçar voo é preciso seguir algumas regras que regulamentam a utilização deste equipamento? Conhecer sobre a ferramenta, a segurança e a aplicabilidade no campo são temas abordados em um dos cursos gratuitos do Senar Mato Grosso do Sul e que a gente conta mais na editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (27).

“Como se trata de uma aeronave remotamente pilotada, tanto o operador como o aparelho devem ser cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil – Anac e, sempre que for acessar o espaço aéreo, é necessário solicitar permissão ao departamento de controle de espaço aéreo, indicando se o uso será recreativo ou profissional. Outro órgão regumanetador é a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, já que estamos falando de um equipamento que utiliza rádio frequência e o mesmo deve ser homologado”, explica a instrutora Jaíza Motta.

O pedido para utilizar o espaço aéreo é simples para drones até 25 quilos, que normalmente é liberado imediantamente ou em alguns dias, dependendo da altura e raio máximos em que deseje voar, além da distância de aeroportos e pistas de pousos e decolagens.  A altura máxima permitida é de 120 metros e o raio máximo é de 500 metros de distância para missões com fins lucrativos, ou seja, não recreativo.

Com uma procura cada vez maior, o mercado amplia a variedade de drones. Existem os com câmera de mobilidade vertical e horizontal, os de asas fixas, que são mais voltados para mapeamento, além de drones híbridos, que incluem as duas tecnologias, e os de pulverização, utilizados para fertilizar áreas específicas.

“É sabido que as empresas buscam pessoas qualificadas com capacidade de entregar de forma ágil e precisa, informações oferecidas pela tecnologia disponível por esta ferramenta, além de exigir que este profissional tenha segurança no voo para não colocar em risco o equipamento com alto custo”, acrescenta.

Os cursos também orientam sobre as possíveis punições para quem não utilizar o drone da forma correta. “Tudo vai depender do tipo de aparelho, do local e da finalidade do uso, mas caso as pessoas, no ar ou no solo, sejam colocadas em risco, o equipamento pode ser apreendido e o responsável pela operação pode ser multado de acordo com a proporção do acidente”.

Ficou interessado no assunto? O portfólio do Senar/MS traz opções de cursos voltados a operação de aeronave remotamente pilotada. As próximas agendas acontecem nos dias 1º e 02 de agosto, em Sidrolândia; dias 02 e 03, em Campo Grande; 08 e 09, Ponta Porã e 15 e 16, no município de Dourados.

Conheça mais sobre a tecnologia lendo a matéria da editoria. Acesse senarms.org.br e conheça todas as capacitações.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque

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