Boi: volatilidade de custos diminuindo são os principais tópicos para 2022
Confira os principais tópico do boi para o ano de 2022, segundo Imea
Que 2021 se resumiu em alta volatilidade nos preços diante das “surpresas” que ocorreram no mercado, a gente já sabe. Mas de modo geral, uma lição que ficou para o pecuarista mato-grossense para o próximo ano foi: buscar uma ferramenta de travamento dos preços é uma necessidade primordial (principalmente para aqueles que realizam o confinamento e possuem o seu gado com “data de validade fixa”).
E é nessa linha que se espera 2022. Apesar das expectativas de menores variações nas cotações do boi gordo ante o cenário observado em 2021, ainda sim fatores externos, como o retorno das compras chinesas após 103 dias de
embargo, podem movimentar bastante o mercado.
Além disso, é esperado um leve acréscimo na oferta de fêmeas ao abate, o que pode indicar um início de inversão de ciclo para a pecuária, assim como os preços do bezerro tendem a ser pressionados, já que são dois anos de retenção de matrizes no estado de Mato Grosso.
Retrospectiva de 2021 no mercado do boi
Cremento
Pautado na menor oferta de animais e elevada demanda externa durante o ano, o boi gordo à vista aumentou as cotações em 44,70% ante a 2020.
Avanço
Para as fêmeas, a retenção foi ainda maior em 2021 e, com isso, houve um incremento de 46,50% na arroba. Nesse viés, o indicador ficou na média de R$ 277,90/@.
Mais caro
A cotação do bezerro variou +56,99% ante a 2020 e o indicador ficou na média de R$ 2.970,53/cab. A elevada procura
ante a uma oferta restrita justificou esse cenário.
Aumento
A alta volatilidade na arroba do boi gordo no decorrer do ano influenciou na relação de troca boi/bezerro em 9,06% e o indicador ficou na média de 1,81 cab./cab.