Aprenda a Investir no Boi magro e lucrar alto com ele!
Apesar da valorização do boi gordo, os altos custos do boi magro e dos insumos nutricionais, dificultam a obtenção do lucro. Mas vamos te explicar como lucrar! Não é somente o que você entrega para os animais que determinará o seu resultado final, mas também é preciso estar atento ao que veio antes. O que fica ainda mais claro quando observamos os dois sistemas instalados no país, como na pesquisas divulgada recentemente pela Scot Consultoria, sobre Benchmark Confina Brasil 2021, que apresenta 15,4% dos confinamentos utilizam o modelo exclusivo, onde todos os animais que entram no sistema são comprados, enquanto, 59% utilizam o modelo misto, onde parte dos animais são de produção interna e parte de compra. Qual é a qualidade genética, como era a nutrição, quais foram os desafios nutricionais e de saúde, quais eram as condições de ambiência, como foi o transporte, houve estresse em demasia, ou teve controle com a utilização de tecnologias como SecureCattle. Estas e muitas outras perguntas precisam ser realizadas antes de se constatar qual o tipo de trabalho e manejo deverá ser dedicado durante a engorda. São fatores que podem também oferecer ao pecuarista ganhos ou perdas, ambos significativos. “A primeira grande ação é ter uma boa estratégia de compra. Investindo em um boi magro com menor ágio possível, depois disso, precisamos buscar a eficiência biológica/alimentar máxima, aliada à uma excelente gestão de custos/compras de insumos. Além disso, a saúde dos animais também conta e por isso, precisamos buscar lotes com potencial genético superior, capaz de responder à estratégia nutricional desenhada para se atingir os maiores ganhos possíveis”, explica José Guedes, Zootecnista da Nutricorp. Outro importante fator é o passado deste animal em sua raíz mãe, ou seja, além do potencial genético, também é importante saber sobre a matriz qual a condição da sua fase de transição, afinal vacas que emprenham mais cedo, dentro da estação de monta, terão o conhecido bezerro do cedo, que cientificamente serão bois mais saudáveis, desmamam com peso maior e tem um potencial melhor de qualidade de carcaça no futuro. “Isso é importante porque um boi magro, com cerca de 330kg ou 11@, que chega para engorda em uma outra propriedade ou na mesma, tem um único objetivo que é oferecer lucro na última fase do ciclo produtivo, a fase de engorda. A diferença entre o custo da engorda (boi magro+engorda) e o preço do boi gordo, precisa ser positivo. E é esse o primeiro cálculo que precisa ser feito para se compreender se vale a pena ou não investir no boi magro”, conta Gabriel Zyberlitch, Business Intelligence da Nutricorp. Mas afinal, o que eu preciso saber para investir no boi magro? Investir em boi magro é para você, se na ponta do lápis, todos os seu cálculo te permitir realizar um planejamento nutricional e de manejo que te levem a uma fase de engorda lucrativa. Ou seja, com seus investimentos retornando à você. Foto: Divulgação “Porém, nem sempre essa conta está favorável ao engordador. Atualmente, apesar da valorização do boi gordo, os altos custos do boi magro e dos insumos nutricionais, dificultam a obtenção do lucro. Esse cenário é traduzido quando analisamos a relação que se encontra abaixo da média histórica e nos menores níveis dos últimos anos”, explica Guedes. Portanto, os especialistas da Nutricorp indicam que neste momento, o pecuarista deve fazer as contas e olhar pro sistema de produção em que este animal será inserido e os custos desse sistema, principalmente alimentação. Mas, existem ainda formas de se obter lucro na engorda. A primeira forma delas é buscando alternativas de alimentação, uma das opções é através da TIP, ou investindo em tecnologias que ajudem o animal a ter eficiência alimentar. “Estamos em um ano muito diferente. Falta de boi no mercado brasileiro seja talvez um erro nos dados estimados. E, entrando em um momento do ano de “entressafra”, quando as condições climáticas são desfavoráveis ao desenvolvimento das pastagens “obrigando” os pecuaristas entregarem seus animais ao abate, assim pressionando os preços do boi gordo para baixo. Por isso, talvez a melhor opção neste período seja a de adesão de tecnologias disponíveis no mercado”, orienta Guedes. Uma das tecnologias disponíveis no mercado é o Nutri Gordura®, um produto composto de gordura protegida de alta energia, que tem uma resposta de aumento de 7 a 8% na eficiência da engorda. Outra tecnologia disponível é o Secure Cattel®, uma substância análoga, apaziguadora bovina, que ajuda na redução do estresse, que também apoia nesse ganho de eficiência, na fase final da engorda e promovendo ainda qualidade da carne após abate. O mercado está passando por um momento que podemos dizer ser sui generis, ou incomum, onde muitos fatores têm contribuído para um cenário com recorde nos preços das carnes e no custo de produção. O ciclo do boi, faz com que o preço da reposição esteja em patamares altíssimos, enquanto ao mesmo tempo a procura é maior que a oferta. No consumo, existe uma alta no compra para consumo por carne, principalmente no pelos clientes internacionais em um momento em que a moeda brasileira se encontra em desvalorização, frente ao dólar. “Estes mesmos fatores, contribuem para que sejam pressionados os preços dos insumos nutricionais para cima, deixando os custos de produção também em níveis recordes. E por isso, é muito importante observar a realidade dentro da sua porteira e escolher a opção que te traga melhor rendimento. Mesmo que para isso, você precise optar por investir um pouco mais em tecnologia para fazer a alimentação do rebanho ter ganhos e eficiência melhores durante o processo”, finaliza Gabriel.