Aplicação de ‘boas práticas’ agrega valor, qualidade e segurança de alimentos
Regras, legislação, controle com os alimentos, potabilidade da água, higiene do manipulador e sanidade do ambiente estão entre alguns tópicos necessários para se processar minimamente produtos agro e alavancar o negócio com a agroindústria. O Senar/MS tem cursos de boas práticas em diferentes segmentos e que é assunto da editoria #EducaçãonoCampo desta quarta-feira (09).
“A base dos cursos de boas práticas é o cuidado que deve começar no campo e chegar à mesa do consumidor. O objetivo é garantir qualidade e segurança em todas as etapas de processamento dos alimentos e, principalmente, ter sempre o foco de que lidamos com a vida de pessoas, e por isso, todo cuidado é essencial”, explica a instrutora Meiryelle Deboleto.
O produto minimamente processado prioriza a higienização e sanitização dos alimentos, pode se apresentar com tipos de cortes diferentes ou até mesmo uma ‘atmosfera modificada’, que é um modo de conservação que amplia a durabilidade dos produtos.
“Um exemplo são aquelas porções de folhosas ou legumes cortados, prontos para o preparo de sopa e/ou yakisoba, mais praticidade para o cliente e retorno para o produto. Se antes um pé de alface custava R$ 5, na bandeja em menor quantidade, pode custar R$ 10”, complementa.
O primeiro passo para que o produtor rural entre na agroindústria é o conhecimento. “É importante trabalhar em uma esfera menor e depois ir aumentando a produção, mas ter a orientação do órgão fiscalizador e entender de todas as regras são requisitos mínimos para que tudo dê certo”.
Os interessados podem procurar pelo sindicato rural de seu município e perguntar sobre os cursos de boas práticas ou acessar senarms.org.br para ter mais informações sobre as capacitações.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul – Ellen Albuquerque