Alunos da Escola do Sesi da Capital elaboram HQs baseados na obra de Machado de Assis
Como continuidade nas aulas online adotadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Campo Grande usaram a obra clássica “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, do escritor brasileiro Machado de Assis, para estudar o gênero textual das HQs (Histórias em Quadrinhos).
A professora Andrea Zanatti, que leciona a disciplina de Língua Portuguesa, pediu que os alunos escolhessem um capítulo da obra e o representassem em forma de história em quadrinhos. Ela deixou as turmas livres para escolherem como queriam representar as HQs, com desenho manual, colagens e até mesmo por meio da plataforma Minecraft.
Para complementar a atividade, André Zanatti também disponibilizou o livro completo e solicitou que os alunos assistissem ao filme baseado no romance lançado em 2001. Na avaliação da docente, as representações de vários grupos foram surpreendentes, com “desenhos belíssimos”, e o debate sobre a obra rendeu, inclusive, a contextualização do trabalho de outro grande escritor brasileiro, Graciliano Ramos, autor de “Vidas Secas”.
“O mais estimulante é que, ao debatermos as obras de Machado de Assis sobre os contextos históricos e sociais que ele traz em cada uma, citamos Graciliano Ramos e, ao falar sobre ‘Vidas Secas’, uma aluna localizou o filme que o representa e surgiu o interesse de assisti-lo também”, contou a professora da Língua Portuguesa.
Os estudantes elogiaram a proposta da abordagem da aula de Língua Portuguesa, e destacaram o aprendizado obtido com a atividade. “Foi um trabalho muito desafiador e divertido de fazer, principalmente por ser de uma obra prima da literatura brasileira e por ter escolhido um ótimo grupo”, disse a aluna Natan Alexandre Penteado.
“O trabalho nos acrescentou muitos conhecimentos, por exemplo, sobre o que diz respeito as metáforas. Além disso, foi bem divertido de se fazer”, completou a aluna Júlia Ramos Martins Pimenta, elogiando a escolha pelo clássico da literatura brasileira “Memórias Póstumas de Brás Cubas”.
