Programa de Hortas Urbanas apoia iniciativas sócio-educativas na capital
A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) segue apoiando horticultores urbanos de Campo Grande por meio do projeto Hortas Urbanas.
Na ultima semana foram destinadas 1.800 mudas de alface crespa, alface lisa, rúcula, coentro, mostarda, cebolinha, salsinha e couve para o Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante e População de Rua (Centremi) que promove um trabalho social importante para o público em situação de vulnerabilidade social.
O cultivo do local é importante para o fornecimento de hortaliças saudáveis aos hóspedes do Cetremi, permitindo a melhora na qualidade da alimentação e possibilitando uma terapia ocupacional aos acolhidos.
As dificuldades que horticultores enfrentam, dentre elas, a falta de equipamentos, recursos financeiros para aquisição de insumos, sazonalidade da mão de obra, em especial nas hortas coletivas dos centros de reabilitação ou de associações de moradores levam muitas delas à inatividade.
Diante desse cenário, a Agraer está fazendo a atualização da situação das hortas urbanas para planejar o apoio necessário de insumos e assistência técnica na capital.
A função social e econômica do Programa Hortas Urbanas torna-se ainda mais relevante, considerando essa fase de pandemia e o desemprego, em especial, para pessoas com menos escolaridade.
“A produção de hortaliças possibilita a esses cidadãos a geração de uma renda mínima para despesas essenciais da família”, destaca o diretor executivo da Agraer, Fernando Nascimento.
Mireli Obando, Subcom (com informações Agraer)
Fotos: Agraer